3 poemas de Forough Farrokhzad por Thaís Chagas

A tradução é um movimento de coragem pois redefine a noção de limite. A partir da relação que encontrei na obra da Forough Farrokhzad com sua família, seu ambiente e seu país, compreendi que acessar a leitura de mulheres é, sobretudo a coragem de traduzir uma vida que não pode ser perdida.

Forough Farrokhzad nasceu em Teerã, no Irã em 1934. Foi poeta e cineasta. No começo de sua vida adulta, Forough sente as limitações de sua potência artística dentro de seu casamento e se separa. Além de ser marcada enquanto uma mulher separada, ela é impedida de cuidar de seu próprio filho pela família do ex-marido. Este fato marcará uma boa parte de seus textos. Outro detalhe é ser uma mulher ativa e criativa no classe artística local. Da mesma maneira que sua obra é bem recebida, a mulher, a artista e coragens de Forough são mal vistas no seio do sexismo intelectual.

Nos poemas que traduzi, Forough atenta para um país que sofre com tantos ataques e incursões sombrias da guerra e da morte. Este Irã, esta terra no qual o jardim está em constantes ameaças no período de 1950-60. O povo iraniano, que se divide entre aqueles que experimentam flertar com os ataques e aos que não têm idade para entenderem o sentido por trás da palavra “futuro”.

Esta grande artista faleceu em 1967 e não pôde assistir ao crescimento de seu filho, muito menos o acontecimento da revolução iraniana, além de tantos passos dados pelas mulheres. Aqui, deixo alguns traços de quão potente é a voz e coragem de uma mulher que percorreu para além de seus limites. Forough me dá coragem. Espero que este sentimento seja traduzido em tantas outras noções que o futuro nos apresenta.

a conquista do jardim

sobre nossas cabeças o corvo
que salta da geada
até uma vaga ideia conturbada
mergulha numa nuvem dispersa
e sua voz a atravessa
e se amplia no horizonte.
feito uma pequena lança carrega

as notícias da cidade até nós.

todos sabem

todos sabem

que você e eu vimos o jardim

da oca geada

pegamos as maçãs

e dos ramos vimos

um homem longe, perdido

todos estão com medo

todos estão com medo

mas você e eu nos unimos

às luzes
à água

ao espelho[1]

e nós não temos medo

não falo da união precária

entre dois nomes

e abraços e antigas páginas

d’um cartório

falo de minhas madeixas agraciadas

com a antecipação incendiária 

dos teus beijos

da intimidade de nossos corpos

em tarari

do brilho de nossa nudez

feito escamas de peixe n’água

falo da vida prateada da canção

que uma pequena fonte canta

n’alvorada

nos encontramos na umidade das florestas,

nos coelhos selvagens à madrugada

e no mar, pela sua ansiedade gelada

e nas conchas cheias de pérolas.

e na estranheza das montanhas conquistadas perguntamos

às mais jovens águas:

o que temos de fazer?

todos sabem

todos sabem

no silencioso sono de simurgh[2]

entramos

e no jardim, a verdade

encontramos

no semblante constrangido

d’uma flor desconhecida

encontramos a permanência

d’um momento sem fim:

quando dois sóis encaram

um ao outro

e não há medo do sussurro no escuro

então falo do dia

e das janelas abertas

e do ar fresco

e d’um fogão

onde queimam coisas inúteis

e a terra que é fértil

d’uma outra embarcação

e nascimento

e evolução

e exaltação

falo de nossas afáveis mãos

que construíram por noites

pontes

da mensagem do perfume

da brisa

da luz

venha para o campo

para o grande campo

me chame, detrás dos ares

onde respiram as flores

e os cervos que se unem

ao seu par

pois cortinas estão repletas

d’uma oculta raiva

e as pombas, inocentes,

vislubram diante da altura

de suas brancas torres-plumas

a terra

فتح باغ

آن کلاغی که پرید

از فراز سرما

و فرو رفت در اندیشه آشفته ابری ولگرد

و صدایش همچون نیزه کوتاهی پهنای افق را پیمود

خبر ما را با خود خواهد برد به شهر

 همه می دانند

همه می دانند

که من و تو از آن روزنه سرد عبوس

باغ را دیدیم

و از آن شاخه بازیگر دور از دست

سیب را چیدیم

همه می ترسند

 همه می ترسند اما من و تو

 به چراغ و آب و آینه پیوستیم

و نترسیدیم

سخن از پیوند سست دو نام

و هم آغوشی در اوراق کهنه یک دفتر نیست

سخن از گیسوی خوشبخت منست

با شقایق های سوخته بوسه تو

و صمیمیت تن هامان در طراری

و درخشیدن عریانیمان

مثل فلس ماهی ها در آب

سخن از زندگی نقره ای آوازیست

که سحرگاهان فواره کوچک می خواند

 ما در آن جنگل سبز سیال

 شبی از خرگوشان وحشی

و در آن دریای مضطرب خونسرد

از صدف های پر از مروارید

و در آن کوه غریب فاتح

از عقابان جوان پرسیدیم

که چه باید کرد ؟

همه می دانند

همه می دانند

ما به خواب سرد و ساکت سیمرغان ره یافته ایم

ما حقیقت را در باغچه پیدا کردیم

در نگاه شرم آگین گلی گمنام

و بقا را در یک لحظه نا محدود

که دو خورشید به هم خیره شدند

 سخن از پچ پچ ترسانی در ظلمت نیست

سخن از روزست و پنجره های باز

و هوای تازه

و اجاقی که در آن اشیا بیهده می سوزند

و زمینی که ز کشتی دیگر بارور است

 و تولد و تکامل و غرور

 سخن از دستان عاشق ماست

 که پلی از پیغام عطر و نور و نسیم

بر فراز شبها ساخته اند

به چمنزار بیا

به چمنزار بزرگ

و صدایم کن از پشت نفس های گل ابریشم

همچنان آهو که جفتش را

پرده ها از بغضی پنهانی سرشارند

 و کبوترهای معصوم

از بلندی های برج سپید خود

به زمین می نگرند

***

eu sinto pena do jardim

ninguém pensa nas flores

ninguém pensa nos peixes

ninguém quer acreditar

que o jardim está morrendo

que o coração do jardim

dilatou com o sol

que a mente do jardim

lentamente se esquece

de suas memórias verdes

que os sentidos do jardim são

algo separado

e apodrecem emaranhados

em algum canteiro

o quintal de nosso jardim é solitário

nosso jardim boceja

antecipando

uma nuvem chuvosa,

desconhecida

e nosso lago está seco

estrelinhas cadentes inexperientes

caem na terra para as copas

das aŕvores

e dali até as pálidas janelas

da morada dos peixes

o som da tosse vem a noite

o quintal de nosso jardim é solitário

o pai fala

que é tarde para mim

que acabou para mim

que o fardo suportei

que minha parte fiz.

e de sol a sol, neste canto

ele lê tanto o shahnameh

ou a história das histórias

o pai fala com a mãe

para o inferno todos

os pássaros e peixes

e quando eu morrer

qual diferença fará

se há jardim

ou se não há jardim?

minha aposentadoria

é o suficiente

toda sua vida minha mãe foi

um tapete de oração aberto

no limite dos medos do inferno

no fundo de qualquer mãe

que busca vestígios do pecado

e pensa que a renúncia da planta

contaminou todo o jardim.

e minha mãe ora todos os dias

a mãe é uma pecadora

por natureza. ela respira

todas as flores

todos os peixes

e se exorciza

a mãe espera pelo futuro

e pelo perdão

que à terra descerão

meu irmão chama o jardim

de cemitério

meu irmão ri da quantidade

de ervas daninhas

e conta os corpos dos peixes

que na água adoecida

se decompõem

meu irmão é viciado em filosofia.

meu irmão pensa

que a cura do jardim

está na sua destruição

ele fica bêbado e bate

nas portas e nas janelas

e tenta dizer

que é desanimado

e desesperado

ele leva seu desespero

com sua habilitação

agenda, caneta e isqueiro

para a rua e ao bazaar

e seu desespero é tão

pequeno

que toda a noite o perde

na aglomeração do bar

e minha irmã que era amiga

das flores

e trazia em seu coração

palavras simples

para suas queridas e quietas

companheiras

quando minha mãe a espancou

e ofereceu o sol e biscoitos

à familia dos peixes

sua casa, n’outro lado da cidade

em seu lar artificial

com seu peixe-dourado artificial

e sob a segurança

do amor de seu marido artificial

embaixo dos galhos

de sua macieira artificial

ela canta músicas artificiais

e faz bebês muito reais

quando ela nos visita

suja a bainha da saia

com a pobreza do jardim

e se banha com perfume.

toda vez que nos visita

ela está grávida.

nosso jardim é solitário

nosso jardim é solitário

todo o dia detrás da porta

vem o som de estilhaços

e explosões

todos os nossos vizinhos

plantam bombas

e metralhadoras

ao invés de flores

nos seus jardins

todos os nossos vizinhos

cobrem seus telhados

que involuntariamente

serão armazém de pólvora

e as crianças de nossa rua

carregam pequenas bombas

nas mochilas

nosso jardim é confuso

eu temo pela hora

que ele perderá o coração

eu temo pela opinião

de tantas inúteis mãos

de tantos rostos ingênuos

como uma criança na escola

que apaixonada pela lição

de geometria

eu estou sozinha

e penso que o jardim

possa ser levado ao hospital

eu penso…

eu penso…

eu penso…

e o coração do jardim

dilatou com o sol

e a mente do jardim

lentamente se esquece

de suas memórias verdes

دلم برای باغچه می سوزد

کسی به فکر گل ها نیست

کسی به فکر ماهی ها نیست

کسی نمی خواهد

باورکند که باغچه دارد می میرد

که قلب باغچه در زیر آفتاب ورم کرده است

که ذهن باغچه دارد آرام آرام

از خاطرات سبز تهی می شود

و حس باغچه انگار

چیزی مجردست که در انزوای باغچه پوسیده ست

حیاط خانه ما تنهاست

حیاط خانه ی ما

در انتظار بارش یک ابر ناشناس

خمیازه میکشد

و حوض خانه ی ما خالی است

ستاره های کوچک بی تجربه

از ارتفاع درختان به خاک می افتد

و از میان پنجره های پریده رنگ خانه ی ماهی ها

شب ها صدای سرفه می آید

حیاط خانه ی ما تنهاست

پدر میگوید

از من گذشته ست

از من گذشته ست

من بار خود رابردم

و کار خود را کردم

و در اتاقش از صبح تا غروب

یا شاهنامه میخواند

یا ناسخ التواریخ

پدر به مادر میگوید

لعنت به هر چی ماهی و هر چه مرغ

وقتی که من بمیرم دیگر

چه فرق میکند که باغچه باشد

یا باغچه نباشد

برای من حقوق تقاعد کافی ست

مادر تمام زندگیش

سجاده ایست گسترده

درآستان وحشت دوزخ

مادر همیشه در ته هر چیزی

دنبال جای پای معصیتی می گردد

و فکر می کند که باغچه را کفر یک گیاه

آلوده کرده است

مادر تمام روز دعا می خواند

مادر گناهکار طبیعی ست

و فوت میکند به تمام گلها

و فوت میکند به تمام ماهی ها

و فوت میکند به خودش

مادر در انتظار ظهور است

و بخششی که نازل خواهد شد

برادرم به باغچه می گوید قبرستان

برادرم به اغتشاش علفها می خندد

و از جنازه ی ماهی ها

که زیر پوست بیمار آب

به ذره های فاسد تبدیل میشوند

شماره بر می دارد

برادرم به فلسفه معتاد است

برادرم شفای باغچه را

در انهدام باغچه می داند

او مست میکند

و مشت میزند به در و دیوار

و سعی میکند که بگوید

بسیار دردمند و خسته و مایوس است

او نا امیدیش را هم

مثل شناسنامه و تقویم و دستمال و فندک و خودکارش

همراه خود به کوچه و بازار می برد

و نا امیدیش

آن قدر کوچک است که هر شب

در ازدحام میکده گم میشود

و خواهرم که دوست گلها بود

و حرفهای ساده ی قلبش را

وقتی که مادر او را میزد

به جمع مهربان و ساکت آنها می برد

و گاه گاه خانواده ی ماهی ها را

به آفتاب و شیرینی مهمان میکرد …

او خانه اش در آن سوی شهر است

او در میان خانه مصنوعیش

با ماهیان قرمز مصنوعیش

و در پناه عشق همسر مصنوعیش

و زیر شاخه های درختان سیب مصنوعی

آوازهای مصنوعی میخواند

و بچه های طبیعی می سازد

او

هر وقت که به دیدن ما می آید

و گوشه های دامنش از فقر باغچه آلوده می شود

حمام ادکلن می گیرد

او

هر وقت که به دیدن ما می آید

آبستن است

حیاط خانه ما تنهاست

حیاط خانه ما تنهاست

تمام روز

از پشت در صدای تکه تکه شدن می آید

و منفجر شدن

همسایه های ما همه در خاک باغچه هاشان به جای گل

خمپاره و مسلسل می کارند

همسایه های ما همه بر روی حوض های کاشیشان

سر پوش می گذارند

و حوضهای کاشی

بی آنکه خود بخواهند

انبارهای مخفی باروتند

و بچه های کوچه ی ما کیف های مدرسه شان را

از بمبهای کوچک

پر کرده اند

حیاط خانه ما گیج است

من از زمانی

که قلب خود را گم کرده است می ترسم

من از تصور بیهودگی این همه دست

و از تجسم بیگانگی این همه صورت می ترسم

من مثل دانش آموزی

که درس هندسه اش را

دیوانه وار دوست میدارد تنها هستم

و فکر میکنم که باغچه را میشود به بیمارستان برد

من فکر میکنم …

من فکر میکنم …

من فکر میکنم …

و قلب باغچه در زیر آفتاب ورم کرده است

و ذهن باغچه دارد آرام آرام

از خاطرات سبز تهی میشود

***

um poema para ti

Ao meu filho Kamyar, com esperanças para o futuro

componho este poema para ti

sob uma seca noite de verão,

que se incia no meio

de um caminho assustador

neste velho túmulo de uma dor

sem fim

esta é a última canção de ninar

aos pés do berço onde dormes.

espero que os sons estrondantes

do meu grito ecoem aos céus

de tua juventude.

deixe que minha sombra siga

separada e distante da tua

e, um dia, nos alcancemos

e, um dia, não mais encontraremos

entre nossas sombras

ninguém menos do que deus

contra uma porta escura

repouso minha testa em dor.

esfrego meus dedos frios

e frágeis, na esperança

que um dia a porta se abra.

o estigma do qual ria

surgiu d’uma vaidosa ironia

de quando dizia:

quero ser eu mesma

mas me arrependeria

pois era uma “mulher”

quando teus olhos inocentes

deslizarem num livro

que nem começo há,

tu verás a raiz da rebelião

que crescerá

no coração de cada canção

aqui, as estrelas se apagam

aqui, os anjos choram

aqui, as folhas de sálvia

valem menos

que os espinhos do deserto

aqui, sentado no caminho

está o demônio da mentira,

da estigma

da hipocrisia

no céu escuro não posso ver

tu me acordar

sob a luz da manhã

deixe que meus olhos se encham

de gotas de orvalho de novo.

e hei de revelar as “faces puras”

das virgens marias.

deixei a praia da boa reputação

e há uma estrela da tempestade

em meu coração,

há uma chama que acende

a minha raiva,

pois a dor é ambiente escuro

da prisão.

contra uma porta escura

repouso minha testa em dor.

esfrego meus dedos frios

e frágeis, na esperança

que um dia a porta se abra.

contra estes hipócritas

sei que fácil a luta não será

pois é na minha e tua cidade,

doce querida criança,

é aonde o mal está.

um dia teus olhos deslizarão

nesta dolorosa canção.

que minhas palavras, enfim

se unam a ti

e a si mesmo dirá:

minha mãe, esta era ela.

شعری برای تو

این شعر را برای تو می‌گویم

در یک غروب تشنه‌ی تابستان

در نیمه‌های این ره شوم آغاز

در کهنه گور این غم بی پایان

این آخرین ترانه لالاییست

در پای گاهواره‌ی خواب تو

باشد که بانگ وحشی این فریاد

پیچد در آسمان شباب تو

بگذار سایه‌ی من سرگردان

از سایه‌ی تو، دور و جدا باشد

روزی به هم رسیم که گر باشد

کس بین ما،نه غیر خدا باشد

من تکیه داده ام به دری تاریک

پیشانی فشرده ز دردم را

میسایم از امید بر این در باز

انگشتهای نازک و سردم را

آن داغ ننگ خورده که می‌خندید

بر طعنه‌های بیهده، من بودم

گفتم: که بانگ هستی خود باشم

اما دریغ و درد که “زن” بودم

چشمان بیگناه تو چون لغزد

بر این کتاب درهم بی آغاز

عصیان ریشه دار زمانها را

بینی شگفته در دل هر آواز

اینجا ستاره‌ها همه خاموشند

اینجا فرشته‌ها همه گریانند

اینجا شکوفه‌های گل مریم

بیقدرتر ز خار بیابانند

اینجا نشسته بر سر هر راهی

دیو دروغ و ننگ و ریاکاری

در آسمان تیره نمیبینم

نوری ز صبح روشن بیداری

بگذار تا دوباره شود لبریز

چشمان من ز دانه‌ی شبنمها

رفتم ز خود که پرده در اندازم

از چهرپاک حضرت مریم‌ها

بگسسته‌ام ز ساحل خوشنامی

در سینه‌ام ستاره‌ی طوفانست

پروازگاه شعله‌ی خشم من

دردا،فضای تیره‌ی زندانست

من تکیه داده ام بدری تاریک

پیشانی فشرده ز دردم را

می‌سایم از امید بر این در باز

انگشتهای نازک و سردم را

با این گروه زاهد ظاهر ساز

دانم که این جدال نه آسانست

شهر من و تو ، طفلک شیرینم

دیریست کاشانه شیطانست

روزی رسد که چشم تو با حسرت

لغزد بر این ترانه‌ی دردآلود

جویی مرا درون سخنهایم

گویی بخود که مادر من او بود


[1] Estes elementos fazem parte da celebração matrimonial persa (ayné va shamdoon).

[2] Ser da mitologia persa. é uma criatura gigante e alada; na literatura clássica persa (poesia sufi,aparece como uma metáfora para deus; é uma figura feminina e reside em locais onde há muita água. Na lenda, conta que simurgh vive 1700 anos antes de banhar-se em chamas.


Thaís Chagas (1993) é formanda em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora, revisora e uma entusiasta na tradução. Também atua como pesquisadora em literatura contemporânea e se interessa por autoras da literatura persa e árabe.

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2 comentários sobre “3 poemas de Forough Farrokhzad por Thaís Chagas

  1. mariangela s quarentei disse:

    Tais estou em êxtase! … que lindeza! sua tradução.
    amo a poesia da Forough.
    nem recordo como conheci, mas sim ela nos enche de uma coragem de mulher… de muita grandeza!
    tatiei algumas traduções, tortas é claro, via versões em inglês mas em fragmentos e para uso pessoal.
    vc tem mais traduções dos poemas dela?

    Curtir

    1. Thais Chagas disse:

      olá, mariangela. tudo bem?
      fico feliz com teu comentário. é uma felicidade saber que forough é uma artista tão querida.
      e tenho mais traduções dela sim!

      Curtir

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